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SALVADOR

Secretaria descarta suspeita de infarto do vereador Marco Prisco

Em nota, a Secretaria informa que ele está estável e será reavaliado pelo corpo médico nesta segunda-feira (5)

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04/05/2014 às 18:34 • Atualizada em 27/08/2022 às 20:05 - há XX semanas
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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal descartou que o vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB), líder das últimas greves realizadas pela Polícia Militar baiana, tenha sofrido um infarto. Ele passou por exames e está em observação na Clínica Médica do Hospital de Base do DF (HBDF). Em nota, a Secretaria informa que Prisco está estável e será reavaliado pelo corpo médico nesta segunda-feira (5). Os primeiros exames foram realizados no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), na noite de sábado (3). Na manhã deste domingo (4), o vereador foi transferido para a Clínica do Hospital de Base, onde, segundo a secretaria, "há mais recursos para o atendimento". De acordo com Leonardo Mascarenhas, um dos advogados do vereador, que o acompanha em Brasília, a suspeita da médica que atendeu Prisco na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião era de que ele tivesse sofrido um ataque cardíaco. O laudo assinado pela médica Fernanda Ribeiro detalha que o paciente reclamava de dores, dormência e formigamentos, além de ter relatado histórico familiar de infarto agudo do miocárdio. Ela incluiu duas interrogações ao final do laudo quando se referiu ao possível quadro de infarto. De acordo com Leonardo, os sintomas iniciaram após o tucano ter sido ameaçado por presos por ser um ex-policial militar. “Houve uma tentativa de fuga na Papuda. Foi frustrada e os detentos o acusam de ser informante. Ele está sendo ameaçado e temos dito às autoridades que o local não é adequado para ele estar preso”, disse o advogado, que lembra que o quadro de saúde de Prisco é “frágil” e esse é um dos elementos usados pela sua defesa para o pedido de relaxamento da prisão. Aos 44 anos, o vereador é cardiopata e sofre de gastrite, de acordo com a família. O líder grevista estava preso desde o dia 18 de abril, quando a Polícia Federal o deteve, após o fim da greve da PM. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal de cometer crimes contra a segurança nacional ainda durante a greve de 2012, realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro daquele ano. Na época, ele também foi uma das lideranças da paralisação. No dia 23, o ministro Ricardo Lewandowski , do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido liminar de liberdade para o vereador. Entre os sete crimes a que Prisco responde, estão os de impedir com violência ou grave ameaça o livre exercício de qualquer dos poderes da União ou dos estados e praticar sabotagem contra instalações militares, meios e vias de transporte. *Matéria original Correio 24h: Secretaria descarta suspeita de infarto do vereador Marco Prisco

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