O PMDB baiano apoiou o candidato ACM Neto (DEM) na disputa pela Prefeitura de Salvador no segundo turno. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (10) em uma coletiva de imprensa na sede do partido, no bairro do Costa Azul. "Fizemos uma ampla consulta a todas as instâncias partidárias, ouvimos militantes, parlamentares, vereadores e os eleitos, e tomamos conjuntamente a decisão de que a melhor opção agora é ACM Neto”, anunciou Lúcio Vieira Lima, presidente da legenda na Bahia. O candidato ACM Neto agradeceu o apoio do PMDB baiano. Segundo o prefeiturável, o partido será um interlocutor de sua administração junto ao governo federal, já que é da base aliada da presidente Dilma.
Geddel afirmou que a campanha é municipal, rejeitando a tese do PT da nacionalização. Ele citou exemplos de partidos da base aliada ao governo federal que estão apoiando no país nomes da oposição. "Essa hegemonia que o PT quer impor é muito ruim para a democracia", disse. O candidato do PMDB Mário Kertész, derrotado no primeiro turno das eleições, não participou do evento. O radialista convocou a imprensa para uma coletiva às 9h da manhã desta quinta-feira (11), na sede da rádio Metrópole, quando vai anunciar a sua posição para o segundo turno. Entretanto, há indicações de que Kertész não seguirá a decisão do seu partido. Na coletiva, ACM Neto lamentou que o prefeiturável tenha optado por tomar outro caminho e disse: “vou continuar tendo o mesmo apreço e respeito por Mário, que fez uma campanha importante para a cidade. Ele me telefonou informando da decisão”. Além de ACM Neto, participaram da coletiva Lúcio Vieira Lima, Geddel Vieira Lima, Nestor Neto (ex-vice de Mário Kertész), vereadores, deputados estaduais e federais, lideranças e militantes do partido, assim como parlamentares e lideranças políticas de outros partidos, a exemplo do presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia. Apenas o PMDB baiano e Hamilton Assis anunciaram o seu posicionamento. Márcio Marinho e Da Luz não anunciaram qual candidato vão apoiar neste segundo turno. RepercussãoO apoio do PMDB baiano à candidatura de ACM Neto pode custar a saída de Geddel Vieira Lima, irmão do presidente da legenda na Bahia, deputado Lúcio Vieira Lima, do cargo de vice-presidente da Caixa Econômica Federal. O ex-ministro assumiu o cargo no ano passado, indicado pela presidente Dilma Rousseff (PT) após a saída de Carlos Brito. A possibilidade do político deixar a função foi dita pelo presidente interino nacional do PMDB, o senador Valdi Raupp. Segundo informações do blog Josias de Souza, do site Uol, a ordem vem da presidente Dilma Rousseff, que em reunião com o vice Michel Temer (presidente licenciado do PMDB), pediu a adesão do partido ao PT nas disputas finais em Salvador e São Paulo. Geddel, que tem pretensões de se candidatar ao governo do Estado nas eleições de 2014, repercutiu a afirmação de Raupp em seu Twitter: "O Presid Raupp talvez não conheça um ditado baiano : vou ensinar a ele " passarinho que muito canta C... No ninho"Não falei com ele s SSA".
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