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Perto do fim, Michel volta como titular e sonha com novo contrato

Diferente de 2012, quando atuou em 59 jogos como titular, Michel teve que conviver com outra realidade nesta temporada

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21/11/2013 às 9:00 • Atualizada em 31/08/2022 às 23:03 - há XX semanas
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Parece que foi ontem e lá se vão quase duas temporadas. De titularíssimo, Michel perdeu espaço e, a pouco mais de um mês para o fim do contrato, recebe uma chance de ouro: com a lesão do garoto Marcelo, o volante de 32 anos será titular contra o Criciúma, sábado, às 18h30, no Heriberto Hulse, em Santa Catarina. Chance de deixar uma boa impressão.Veja quais atletas devem deixar Bahia e Vitória no fim da temporada Sem Claudinei em 2014, nome de Ney Franco continua em pauta no Santos “Independente de estar jogando ou não, tem que deixar uma boa imagem. Fiquei dois anos, fiz amigos. A gente fica na expectativa se o clube tem interesse ou não na renovação, mas isso fica pra depois. Não pode interferir nesses três jogos que são fundamentais. Essas três partidas estão acima de renovação”, entende.
Diferente de 2012, quando atuou em 59 jogos como titular, sendo 33 na campanha da Série B, Michel teve que conviver com outra realidade nesta temporada. Após seis anos seguidos sempre atuando de titular, incluindo as cinco temporadas no Ceará, o volante sofreu com lesões e, ao se recuperar, viu a camisa 5 parar nas mãos do jovem Marcelo, que deu uma dinâmica maior na frente da zaga. Mesmo utilizado agora numa situação emergencial, Michel rechaça qualquer tipo de insatisfação. “Perdi espaço, mas isso faz parte do futebol. Tem que respeitar. Marcelo é um menino bom, que aceita conselhos e tem um futuro brilhante. Claro que eu quero jogar, mas quem escala é o professor. O objetivo maior é a vaga na Libertadores”, enxerga ele, que mesmo amargando a reserva nesta reta final de ano, atuou em 37 partidas em 2013, sendo 35 delas como titular. Com ele, o Leão tem aproveitamento de 60%. E pra dar segurança defensiva no importante jogo no Sul do Brasil, Michel aposta na característica colaborativa do time. “A equipe joga pra frente, mas se não tiver ajuda, o meio vai estar aberto e a zaga exposta. Tem que ajudar. Volante, zagueiro, lateral, todos têm que marcar. A marcação começa lá na frente. Dinei é o primeiro a dar o combate. Os pontas marcam os laterais. A equipe está treinada, ajudando na marcação”, comenta Michel, às vésperas de completar o 97º jogo pelo Leão. São quatro gols marcados. DELEGAÇÃO Pra se adaptar melhor ao frio catarinense (a previsão é de mínima de 15° C em Criciúma, no sábado), o Vitória deixa Salvador hoje à tarde. Segue primeiro para Florianópolis, onde treina amanhã no CT do Figueirense, e só depois vai para a cidade do interior catarinense. Ontem à tarde, Ney Franco comandou um coletivo em campo reduzido e praticamente definiu a equipe. A única ausência foi a do meia Escudero que, poupado da atividade, fez um trabalho leve com bola ao redor do gramado – mas não preocupa. Cajá treinou no lugar do argentino. Após o treino, foram divulgados os 20 jogadores que integram a delegação rubro-negra. Além dos 11 titulares, viajam Fernando, Euller, Danilo Tarracha, Renato Santos, Luiz Gustavo, Cajá, Alemão, Maxi e Pedro Oldoni. Todos com uma só meta: vencer e seguir de olho na Libertadores.

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