A greve da polícia militar está afetando o comércio na capital baiana. Há registro de diversas lojas fechadas, shoppings fechando mais cedo e saques de estabelecimentos, como o que aconteceu com a Ricardo Eletro do bairro de São Caetano e na Cesta do Povo do Ogunjá. Em entrevista ao iBahia, o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas), Paulo Motta, falou sobre as consequências da greve da PM no comércio. "Os prejuizos são imensuráveis, porque no instante que falta segurança na cidade, o consumidor se retrai, não vai para as áreas comerciais", analisa Motta. Segundo ele, o maior prejuízo é a falta de segurança para os consumidores. "O comércio passa por um momento dificílimo, em que a falta de segurança nos traz grandes preocupações para manter as nossas atividades em funcionamento", afirmou o presidente do Sindilojas, acrescentando também a preocupação quanto à questão patrimonial (instalações, risco de arrastões e perda de mercadorias). Motta também deu algumas orientações para os lojistas neste momento de greve da PM. "Manter a sua unidade em funcionamento. Se não tem condição por conta da [falta de] segurança, fechar", aconselhou. Outra orientação é, caso haja alguma situação em seu estabelecimento, registrar a ocorrência policial para assegurar a indenização ou ressarcimento por danos materiais, por exemplo. Ele também expressou a sua preocupação quanto à chegada da Semana Santa e a possibilidade da greve continuar até este feriado. "Isso traz uma série de preocupações no instante em que não podemos abrir nossa lojas. Estamos reféns de uma falta de política pública de segurança em nossa cidade", desabafou.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade