Operação Alquimia, deflagrada nesta quarta-feira (17), prendeu 7 pessoas e confiscou uma ilha na Bahia. A operação conjunta da Receita Federal, Polícia Federal e do Ministério Público Federal tinha como objetivo desmantelar um organização criminosa, composta por quase 300 empresas, suspeita de fraudar o Fisco. O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 1 bilhão.
Segundo balanço da Polícia Federal (PF), 18 pessoas foram presas na operação realizada em 17 estados e no Distrito Federal, sendo que 7 delas estavam na Bahia. No estado, devem ser cumpridos 24 dos 31 mandados expedidos para todo o país.Além das prisões, a Polícia Federal confiscou uma ilha de 20 mil metros quadrados na Baía de Todos os Santos. De acordo com a Polícia Federal, o terreno pertence a um dos cabeças da suposta organização criminosa. No local, foram a polícia apreendeu barras de ouro e prata, que estavam em um cofre, oito jet skis, duas armas, quadriciclo, barco à vela, além de motos e carros de luxo.De acordo com informações da Receita Federal na Bahia, as empresas investigadas atuam na área de distribuição e comercialização de produtos químicos. Os envolvidos também atuariam no ramo de transportes em diversos estados do país e no exterior. A organização criminosa também tem contas bancárias em paraísos fiscais nas Ilhas Virgens Britânicas. Os nomes das empresas e dos dos envolvidos não foram divulgados.
As empresas são investigadas pela sonegação de tributos estaduais, como Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e federais, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). De acordo com o superintendente regional da Receita Federal na Bahia, Romeu Queiroz, as sete pessoas detidas na Bahia fazem parte da diretoria de 100 empresas que participavam do esquema fraudulento.
Polícia Federal confiscou uma ilha de 20 mil metros quadrados na Baía de Todos os Santos |
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