Logo no primeiro dia, fomos recepcionados por Marly, do Café com Cacau, que fica logo na entrada de Itacaré. Com toda sua gentileza, ela preparou um lanche da tarde com direito a bolo de chocolate sem açúcar e sem leite, pão de queijo com geleia de cupuaçu e sorvete de cajá.
Já na noite, conhecemos o restaurante No Boteco, localizado na Praia da Concha. Experimentamos o prato Baianíssimo, composto por filé de dourado e camarões grelhados, cobertos com molho de limão, além de arroz de açafrão e banana da terra empanada na farinha de tapioca. O valor sai R$ 39,90 por pessoa.
A noite contou ainda com aulas na Cozinha Show, montada na orla da cidade. Os responsáveis pelas apresentações foram os chefs Meia Noite, do restaurante Capim Santo; Cristiano Ribeiro, do Senac Salvador; e Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Restaurante Origem.
No segundo dia, na sexta (14), conhecemos a fazenda Vila Rosa, um local de cultivo de cacau, com uma fábrica de produção de chocolate. Fomos guiados pelo educadíssimo Bira, que nos contou em detalhes a história do cacau, mostrou passo a passo como é feito o chocolate e nos apresentou a um casarão de 1930, que hoje funciona como uma pousada que leva o nome da fazenda.
Retornamos para o Café com Cacau e Marly nos serviu o prato que preparou para participar do Festival: carne de sol na pedra com manteiga de garrafa, acompanhada de queijo, abacaxi flambado, aipim, farofa de banana e feijão tropeiro. O custo é de R$ 60 reais para três pessoas.
Na noite, jantamos no Restaurante Manga Rosa, que fica na Pituba, rua principal de Itacaré. Música ao vivo, ambiente aconchegante e bom atendimento não passaram despercebidos no estabelecimento. O prato da vez foi o Encantos do Mar: um arroz de frutos do mar, servido na folha de couve, acompanhado de creme de inhame ao toque de gengibre. O valor é R$ 29,90 por pessoa. Em seguida, acompanhamos as aulas dos chefes Rafael Zacarias, da Bravo; Paulo Pinto, consultor gastronômico; e Júnior França, curador do Festival.
O terceiro dia foi diferente. Começamos o sábado (15) fazendo uma trilha para conhecer quatro praias encantadoras que fazem parte de Itacaré, mas que estão um pouco distantes do centro. Acompanhados do guia Miquiba, que conhece cada detalhe da cidade, passamos por Engenhoca, Havaizinho, Camboinha, até chegar no destino final: Itacarezinho. Almoçamos no restaurante, que tem o nome da praia, um robalo grelhado em crosta de coco de piaçava, acompanhado de farofa picante de semente da jaca, purê de fruta pão e vinagrete de garú. O custo fica R$ 62 por pessoa. A sobremesa escolhida foi a cocada de forno com farinha de coco seco e sorvete de tapioca. O valor é R$ 25.
Finalizamos o dia 'enfiando o pé na jaca' ao conhecer o Bastante Elefante, que também fica na Pituba. O prato participante do concurso é o Ganesha, um hambúrguer vegano feito com pão integral, burguer de beterraba, feijão preto e arroz integral, acompanhado de queijo de leite vegetal, rúcula e maionese de banana verde. O lanche é R$ 25 por pessoa. Mas, como bons carnívoros, optamos pelo Mamute, um hambúrguer de maminha, cheddar derretido, bacon crocante, cebola caramelizada e molho barbecue, com direito a batata.
Além dos encantos que Itacaré tem a oferecer e o sabor da gastronomia, as noites do Festival contam também com manifestações culturais, feira de artesanato, feira do agricultor e muita música - neste ano o ritmo escolhido foi o jazz. "O jazz é um gênero musical que conquistou Itacaré. A nossa ideia foi unir a cultura afro americana com os artistas locais", explicou o secretário de turismo, Júlio Oliveira. O Festival segue até o dia 23 e os pratos participantes têm valores que variam de R$ 7 a R$ 82. Confira mais fotos:
Imagens - Elton Andrade
* O repórter viajou a convite da produção do Festival.
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Redação iBahia
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