São 22 jogadores utilizados em 25 dias. No mês de setembro, o Bahia fez oito partidas, sendo sete pela Série A e uma pela Copa Sul-Americana. Por opção da comissão técnica comandada por Cristóvão Borges, um verdadeiro rodízio foi promovido pelo tricolor. Diante do Vasco, no último domingo, ficou evidente a dificuldade encontrada pelos jogadores após a viagem cansativa de Medellín para Salvador, que durou aproximadamente 16 horas.
O desgaste fez com que o time não treinasse na véspera do duelo, realizando apenas uma leve atividade durante a concentração. Quarta, às 21h50, o Esquadrão já volta a campo contra o Corinthians, no Brasileirão. A tendência, como já virou rotina nas últimas partidas, é que Cristóvão faça mudanças na equipe considerada titular. O motivo? Mais cansaço. O time, que se reapresentou segunda à tarde, treina nesta terça pela manhã, às 9h, e viaja para Campinas, às 15h. Depois, de ônibus, a delegação segue para Mogi Mirim, local da partida contra a equipe paulista.Marquinhos admite que não pediu para ser substituído, mas agradece Cristóvão Cansado de viagens, time não conseguiu render contra o Vasco Rodrigo Poletto, preparador físico do clube, explica que a decisão da comissão é feita no intuito de prevenir lesões. “A gente já sabia dessa maratona de jogos. Entramos na Copa Sul-Americana, com viagens mais longas ainda. Esse trabalho todo, de prevenção de lesões principalmente, tem sustentado os atletas nessa maratona toda. Temos tido um resultado positivo”, afirma. De fato, praticamente todos os jogadores do elenco estão liberados para atuar. As exceções são o lateral Ávine, de fora desde o ano passado por conta de uma grave lesão no joelho, e o atacante Ítalo Melo, em fase de recuperação de uma fissura no pé. Os outros 31 atletas do grupo estão sem lesão. Formado em educação física, o zagueiro Lucas Fonseca aprova o revezamento adotado por Cristóvão. Mesmo poupado em 45 minutos contra o Nacional, em Medellín, o jogador disse ter sentido o peso da sequência. “É jogo atrás de jogo. Falei até com Titi. Estava sentindo a perna pesada e, mesmo fadigado, participei do jogo todo (contra o Vasco)”. Humano - Em outubro, o calendário do Bahia se repetirá, assim como o sofrimento dos jogadores: são oito partidas no Brasileiro e uma na Sul-Americana. “A quebra da rotina do treino é prejudicial ao atleta. Ele não é como uma máquina. É um ser humano”, lamenta Rodrigo Poletto.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade