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No Arrastão, Brown pede fim de rusgas entre Bell Marques e irmãos

Ao cantar Selva Branca, composição sua que fez sucesso com o Chiclete com Banana, o músico disse que "o amor vence qualquer obstáculo"

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Redação iBahia

01/03/2017 às 7:15 • Atualizada em 28/08/2022 às 9:41 - há XX semanas
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O Arrastão que Carlinhos Brown comandou na madrugada desta Quarta de Cinzas, na Barra, foi marcado por um repertório de canções antigas de sua autoria, como Já Sei Namorar, Uma Brasileira e Margarida Perfumada. Mas, para os mais atentos, houve um outro momento igualmente marcante: ao apresentar uma das mais belas canções de seu repertório, Selva Branca, Brown deixou implícito que pedia o fim das rusgas entre o ex-vocalista do Chiclete com Banana, Bell Marques, e seus irmãos, Wadinho e Wilson. "Eu hoje vi uma coisa linda: Bell disse que sente falta do Chiclete e que o Chiclete também sente falta dele. E eu acho que o amor vence qualquer obstáculo. Foi por isso que fiz, com Vevé (Calazans, compositor), isso para vocês".
A briga entre Bell Marques e seus irmãos, que antes era alvo de muitas especulações, tornou-se explícita recentemente no documentário Axé - Canto do Povo de um Lugar. No filme de Chico Kertész, Wilson Marques, técnico de som e irmão de Bell, fala sobre a saída do vocalista da banda: “São questões familiares. Hoje, minha família somos eu e Wadinho (outro irmão)”.
ApresentaçãoBrown começou a sua apresentação por volta da 0h40, trajando um cocar preto e branco. Iniciou sua apresentação com uma homenagem ao Tropicalismo: "Vamos com um pouco de Gil?", propôs, antes de cantar Desde que o Samba é Samba (na verdade, composição de Caetano Veloso), do álbum Tropicália 2, em que Caetano Veloso e Gilberto Gil celebrava os 25 anos do movimento.
Em seguida, quando passava em frente ao Camarote Expresso 2222, de Gilberto Gil, cantou O Sino da Igrejinha, um ponto de umbanda. Brown reverenciou a Tropicália: "Estamos muito felizes com a repercussão do Carnaval da Bahia: Vila Isabel, Peruche, Grande Rio, Mangueira do Amanhã... essas escolas todas homenagearam a Bahia. A Grande Rio (que teve Ivete Sangalo como tema) teve a ala de Dalila. Em 25 anos de Timbalada, não poderia ter melhor resposta. Os tropicalistas merecem ver seus filhos bem-sucedidos e o Carnaval da Bahia é esse grande sucesso, graças, sobretudo às mulheres, com muita garra e positividade".
Brown, como ele mesmo disse, aproveitou para "passar o repertório a limpo". "Afinal, são 38 anos de Carnaval e 25 anos de Timbalada. Olha só essa pérola que fiz com Herbert (Vianna)", disse, antes de cantar Uma Brasileira, uma das que teve acompanhamento mais caloroso do público, especialmente no refrão: "One more time, 'ime, 'ime/One more time, 'ime, 'ime, 'ime, 'ime'". Na sequência, algumas das canções que marcaram os tempos áureos timbaleiros: Na Ilha Grande e Margarida Perfumada.
Para dar continuidade à festa, ao seu lado, Brown chamou uma criação sua: a banda Mukindala, formada pela ex-The Voice Paula Sanffer e pelo cantor Rafa Chagas, além do percussionista Gato Preto. "O novo sempre virá e que venha o novo para nos ensinar e para darmos alegria a esta avenida".
Na frente do trio, havia um galo dourado, inspirado no Galo da Madrugada do tradicional bloco de frevo de Recife. "O Galo aqui no Arrastão tem um significado: Recife está com a gente, doando seu frevo, sua alegria e mostrando que somos todos Nordeste". No trajeto, pediu ao público que saudasse o Galo, com o seu tradicional "ajayô".

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