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Michel será titular contra o Goiás |
O torcedor gosta mesmo de ver seu time pra frente. Longe da linha dos retranqueiros, o técnico Carpegiani não tem medo de ousar. Na vitória de 1x0 sobre o Guarani, na terça-feira (12), o Leão iniciou com quatro jogadores extremamente ofensivos e sem nenhum meia clássico de toque de bola para fazer a ligação. Resultado, o Vitória sufocou, sufocou e também levou sustos na defesa, mais até que o previsto. Enfim, um esquema com pós e contras, mas que deu certo, apesar do rubro-negro ter sedes equilibrado no jogo após abrir o placar. E caso Carpegiani queira repetir a escalação contra o Goiás, dia 23, em Goiânia, terá que arrumar uma fórmula pro time ficar menos vulnerável atrás. Se bem que com Pedro Ken já recuperado de lesão, Dinei deve voltar pro banco. Mesmo como treinador cobrando mais uniformidade do time nos dois tempos, na coletiva ao fim do jogo, tanto os jogadores de frente quanto os defensores aprovaram o estilo arrojado de jogo. "Só acho que com o esse esquema a gente precisa se aproximar mais e marcar mais em cima pra ficar mais com a bola, já que temos muitos jogadores de frente. E pelo fato de a gente se expor mais, eu e Rodrigo temos que dar contados caras às vezes no mano amano. Mas é isso mesmo", comenta o zagueiro Victor Ramos, autor do gol do triunfo que colocou o Leão na terceira posição da Série B.
Mais LeãoIndicado por Luxemburgo, lateral deve ser anunciado nesta sextaPedro Ken e Nino estão à disposição de Carpegiani; Mansur está lesionado O meia-esquerda Tartá, que fez o cruzamento na medida para o gol de Victor, tem opinião parecida e garante que o sucesso do esquema depende da recomposição defensivados homens de frente. "Sem a bola temos que ser rápidos pra cumprir a função tática. Basta a gente não demorar pra recompor que não teremos problemas", acredita ele, titular nas seis rodadas até então.
Paciência - Carpegiani, que está em Porto Alegre para renovar a carteira de habilitação e só retorna na sexta-feira (15), espera esse equilíbrio para o Vitória manter-se no G-4 e não sofrer para retornar a Série A. "Achar a regularidade é muito difícil. No momento em que soubermos fazer essa diferenciação, estaremos amadurecidos. Eu tenho que ter paciência. Tenho que aceitar o que acontece em campo, porque sou responsável. Além disso, estamos conseguindo o resultado, em cima disso temos que cobrar", analise ele, com 72% de aproveitamento na atual Série B.