Punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a perda de dois mandos de campo, o Bahia vai tentar reverter a pena, que obriga o Tricolor a jogar com portões fechados. O técnico Gilson Kleina acha que a punição imposta pelo tribunal não é justa e espera que o clube consiga, ao menos, reduzir a pena.
"Não concordo. Isso é uma grande perda para nós. Jogando com o torcedor somos muito fortes. Acho que, e eu já estava naquele jogo, o Bahia fez tudo certo, conseguiu o laudo da polícia, a polícia prendeu os torcedores... Um clube como o Bahia não pode sofrer uma pena dessa", disse Kleina.
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O Bahia acabou punido por conta da irresponsabilidade de torcedores, que pularam uma grade de proteção e foram agredir torcedores do Figueirense, em partida disputada no estádio Joia da Princesa. Os homens, que acabaram detidos, integravam a Bamor e foram expulsos da torcida organizada.
"Esses dias, vi um jogo, a não ser que a reincidência (no caso do Bahia) tenha levado a isso, Atlético-MG e Cruzeiro teve foguete dentro de campo, briga depois das torcidas e cada um pegou um mando. A não ser que tenha o peso da reincidência, mas eu não concordo que o clube tenha que pagar. Vai ter já a multa, não precisa penalizar mais. Para nós é muita perda. Sabemos que estamos fazendo um campeonato forte na Fonte Nova com o nosso torcedor e essa energia é importante. Temos que tentar fazer de tudo, o Bahia com seu departamento jurídico, presidente, as pessoas responsáveis mesmo, para a gente reverter esse quadro", completou Kleina.
O Bahia vai tentar um efeito suspensivo para mudar o cenário. Caso a pena seja mantida, terá que cumprir a punição contra Chapecoense, no domingo (12), e Atlético-MG, no dia 21.
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