No primeiro dia de trabalho, Kleina mostrou humildade e fez inúmeros elogios ao auxiliar Charles Fabian, que esteve à frente do elenco nos três jogos após a saída de Marquinhos Santos. Entre outros assuntos, Kleina falou sobre seus métodos de trabalho e a possível contratação de Romagnoli.
Trabalhar com Charles “É peça fundamental nesse projeto de quatro meses. Ele é quem mais vou ouvir. Conhece o elenco, os caminhos dentro do Bahia. Eu trouxe profissionais qualificados, mas Charles vai participar. Estou chegando perto de um jogo, tenho que respeitar a estratégia que ele montou para enfrentar o Corinthians. Se esse foi o encaixe melhor, a equipe ficou mais leve... Charles tem carisma e história vencedora. Os atletas precisam de uma referência. Quer referência maior do que um campeão brasileiro?”.
Romagnoli nos planos“Conversei com a diretoria do Bahia. O que eu sei é que ele assinou um pré-contrato e teria uma data para se apresentar. Mas a equipe dele foi campeã, ele estava envolvido na competição. Também temos que respeitar o que aconteceu na vida do atleta. Todos os esforços estão sendo feitos para que ele possa vir. Claro que tem que ver em que situação está o contrato. Vou fugir um pouco, porque não sei muito bem dessa condição. Se Romagnoli vier para o clube, será recebido de braços abertos”.
Futuro do Bahia“O que eu posso passar é que vamos trabalhar com afinco, diuturnamente para colocar o Bahia em situação confortável. Na frente, podemos pensar em conquista. Já temos uma reação, temos que dar continuidade para que o Bahia conviva com vitórias”.
As primeiras medidas“O futebol não tem receita, mas vou passar minha vivência, minhas convicções. O futebol está mais competitivo do que técnico. Já temos a tradição da camisa, agora tem que fazer valer dentro de campo a vontade dos jogadores”.
Ambição na Série A“Vamos fazer uma preparação, mas quem executa são os atletas. Já existiu uma reação e isso é importante. Temos que dar continuidade. É preciso ter uma ambição maior no Brasileiro. Isso tem que estar dentro de cada um”.
Zona de rebaixamento“Temos que ter mais atenção com o nosso percentual de pontos no campeonato. Vamos passar isso para os atletas. Mas já houve uma reação. A equipe está jogando diferente. As coisas encaixaram de outra forma com Charles e temos condições de conviver com outra realidade. Mas estamos na 15ª rodada, na zona de rebaixamento, e precisamos viver um jogo por vez”.
Estilo de jogo“A gente trabalha respeitando a característica do elenco. A equipe jogava com transição de três atacantes. Agora mudou. Joga criando ocupação de espaços. O legado que tiramos da Copa do Mundo é esse: jogadores que variam de função dentro de campo. Vamos ver se podemos encontrar isso aqui. Tentar jogar com mais alegria e dinamismo, mas sempre com seriedade. Com a bola tem que ter ousadia”.
Matéria original: Correio* Gilson Kleina revela planos para livrar Bahia da Série B
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