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Galícia: fim da desunião, acesso e metas ousadas a curto prazo

"O Galícia tem que se firmar nessa posição de terceira força do estado", projeta Dario Rego, presidente do clube

• 17/07/2013 às 10:48 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:47 - há XX semanas

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A "alegria do futebol baiano", como diz o hino galiciano, voltou à elite estadual. Foram 14 anos de espera, mas o primeiro tricampeão da Bahia (1941, 1942 e 1943), o Galícia, conquistou o acesso no último sábado e vai jogar o Baianão 2014, desafiando Bahia, Vitória e companhia nos principais certames do estado. Conhecido como Demolidor de Campeões, o time comandado desde janeiro pelo presidente Dario Rego tem metas ousadas a curto prazo e pretende ocupar o lugar de terceira força do nosso futebol, cargo, digamos, vago atualmente. Em entrevista ao iBahia Esportes, Rego explicou a razão do sucesso granadeiro este ano, depois de tantos fracassos na busca pelo retorno à primeira divisão do Campeonato Baiano. O presidente também afirmou que ainda este ano o time azulino pode surpreender na Copa Governador do Estado e revelou que a meta para 2014 é ficar entre os quatro melhores do estadual. "A Bahia carece de uma terceira força. Outros estados têm. Espero que seja o Galícia aqui", afirmou. Rebaixado no Campeonato Baiano de 1999,, o Galícia jogou a divisão de acesso em 2000 e 2001, mas pediu licença entre 2002 e 2005. Só voltou a participar do torneio que dá vaga na elite em 2006 e desde então vinha batendo na porta. Em 2013, depois de começar mal o torneio, passou por mudanças para fazer a festa dos torcedores. Mas a competição ainda não acabou. Nos próximos dois sábados, Galícia e Catuense decidem o título. Em vantagem, a equipe de Salvador joga por dois empates. O que houve de diferente para o Galícia subir este ano? A união em primeiro lugar. Unimos as forças internas. Nossa diretoria tem 20 pessoas. Unimos uma diretoria forte, investidores e empresários. Tivemos um início não muito bom e resolvemos mudar. Mudamos a comissão técnica, dez jogadores e no segundo turno da primeira fase tudo melhorou. O time pegou liga. Com a mesma faixa salarial, a gente conseguiu melhorar a qualidade dos atletas. O técnico Sérgio Veloso também é vitorioso, subiu o Botafogo no ano passado e também teve sucesso no futebol paulista. Você assumiu o time apenas em janeiro. Qual o seu principal mérito no acesso? Fui dirigente em 1998 e me afastei depois. Em 99 o clube caiu. Voltei este ano e assumi em janeiro. A principal batalha era que o clube estava sempre um pouco desagregado. O passo número um para me tornar presidente era a união de todos. Divisão interna não dá coisa que preste. Isso talvez tenha prejudicado o acesso do Galícia outras vezes, mas outros presidentes fizeram um bom trabalho, recuperando patrimônio, investindo em marketing, entre outras coisas. E as finanças do Galícia? Estão equilibradas? Precisa melhorar ainda. Temos que pagar os salários de junho e julho, já está perto de vencer, mas a gente já acertou março, abril e maio. Ao longo desses 20 anos, o time acabou fazendo dívidas, mas estamos tentando resolver, dialogar e pagar com o tempo. Os espanhóis ainda investem no clube? Ajudam sim. A diretoria mesmo tem dez espanhóis e dez brasileiros. Tem um equilíbrio. O Galícia já revelou grandes jogadores. Investir na base é o caminho para o sucesso do clube? É fundamental. Este ano a gente deu mais foco ao acesso, no time principal, mas no segundo semestre vamos participar de torneios de várias categorias e dar foco na base, voltar a dar foco nisso aí. O Galícia vai tentar ser um clube formador, explorar as divisões de base. Tem que dar uma importância grande a base. Não tem como fugir disso. Bahia e Vitória são vistos como possíveis parceiros? Temos chances totais de fazer parcerias, mas mais ligadas as divisões de base. Não penso em fazer uma parceria direta porque seremos rivais no Campeonato Baiano. Estamos em contato com clubes de fora também. Quais as metas do Galícia a curto prazo? Esse ano a gente vai participar da Copa Governador do Estado. A gente vai dar início ao planejamento para copa depois das finais para conseguir uma das vagas que o torneio dá para Copa do Brasil ou Série D. Para o ano que vem, a meta é ficar entre os quatro primeiros do Campeonato Baiano. Temos agora que dar continuidade no trabalho para ter uma base formada no ano que vem e fazer um bom Baiano. E a longo prazo? A Bahia carece de uma terceira força. Outros estados têm. Espero que seja o Galícia aqui. Sendo realista, não vejo porque não podemos ser um Joinville da vida, como em Santa Catarina. Chegar a jogar Série C, Série B. É um clube de tradição e após estar 14 anos vai perdendo torcedores. Ao longo do tempo o clube vai diminuindo. Com o clube permanecendo na elite, tem condições de tornar-se a terceira força do estado. O Galícia tem que se firmar nessa posição de terceira força. É um time que jogou a segunda divisão, mas a mídia deu foco. Espero ter mais mídia a partir do próximo ano. Sobre a final contra a Catuense, está confiante no título? Estou. A gente tem um bom time, um bom plantel. Acho que dá para enfrentar e ganhar. Trabalhamos muito e conversamos pouco. O Galícia joga por dois resultados iguais. Vamos lutar agora para ser campeões. Leia mais Após acesso, técnico do Galícia destaca "compromisso" no clube

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