Seu sobrenome sugere amabilidade. Seu livro, recém-lançado, ressalta a qualidade já no título, 'Gentil como a gente'. No ar diariamente durante a Olimpíada a partir do “Bom dia Brasil” até o 'Jornal hoje', Fernanda Gentil mostra neste editorial de moda a versatilidade dos looks marsala, a cor da estação. Para entrar no clima “paz e amor”, ela posou para o ensaio no Parque das Ruínas, em Santa Teresa, numa exposição em homenagem a José Datrino, personalidade carioca que ficou conhecido como Profeta Gentileza.
"Acho uma boa coincidência com o meu sobrenome. Sou totalmente adepta do lema 'Gentileza gera gentileza'", diz a jornalista, que admite ser otimista: "É um jeito de viver a vida. Sempre tento tirar uma lição de tudo, por mais trágico ou triste que a situação possa ser". Extrovertida, Fernanda faz piada com tudo, principalmente consigo mesma, e, hoje, justamente no Dia dos Pais, acaba presenteando a mãe ao aparecer toda produzida na Canal Extra.
"Ela vai adorar me ver com essas roupas! Vai me amar muito mais (risos). Não sou ligada em moda, mas tenho minha opinião do que é feio ou é bonito", argumenta a repórter, que busca ajuda profissional em ocasiões em que precisa estar maquiada: "Sei fazer o básico. Passo base e blush. Tenho sombra em casa, mas não me arrisco". Um dos grandes nomes da cobertura olímpica da Rede Globo, a carioca precisou ser persistente para alcançar seu objetivo na carreira: trabalhar com esporte. Ela já foi federada em vôlei de praia, além de ter praticado futebol, natação, judô e outras modalidades.
"A gente não encontra os valores do esporte em nenhum outro lugar. Espírito de equipe, honestidade, disciplina, pontualidade, isso tudo você leva para a vida. Essas coisas salvam pessoas", enfatiza a âncora do 'Globo esporte', que se espelhava nos atuais colegas de trabalho: "Assistia muito a Glenda Kozloewski, Alex Escobar e Tadeu Schmidt na televisão. Eles têm essa linguagem mais informal e conversada. Achava isso o máximo! O jeito dos três me conquistou a ponto de querer fazer igual".
Com 11 anos de carreira, Fernanda já trabalhou em grandes eventos mundiais. Estreou nos Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver (2010), cobriu a Copa do Mundo da África do Sul (2010) e participou da Copa das Confederações (2013). Em 2014, ela se destacou na Copa no Brasil e, agora, com a Rio-2016, completa a dobradinha de eventos em casa.
"Digo que tive muita sorte no ano em que nasci, no dia em que nasci, na hora em que nasci, para dar tempo de na Copa estar onde eu estava (risos). Foi um divisor de águas em relação à visibilidade. Estou encarando a Olimpíada como o grand finale desse ciclo de coberturas em casa", comemora Fernanda, que é exigente consigo mesma: "O problema é que você vai acumulando responsabilidade e expectativa e tem que corresponder àquilo. Aí me cobro muito. Se eu não sair satisfeita, acabou para mim. Não durmo, não relaxo. Saio do ar já querendo voltar para corrigir alguma coisa".
Alçada ao posto de musa na Copa, a jornalista encara com naturalidade a exposição e a curiosidade que a TV instiga no público: "São ossos do ofício. Não tem como você trabalhar com a imagem e querer lutar contra isso. E nada muda meu jeito de ser. É uma fase. Daqui a pouco vem outra lourinha bonitinha engraçadinha e acabou. Ninguém é insubstituível. Procuro ter consciência tranquila e pé no chão".
Em seu livro, lançado em junho, Fernanda inclui um capítulo sobre a separação do empresário Matheus Braga, com quem permaneceu por cinco anos. Na obra, ela recupera relatos que fez em seu blog “Gentil Braga”, criado em 2013. Recém-casada na época, a repórter criou o diário virtual para falar das experiências da vida a dois. Os depoimentos são recheados de imagens e humor.
"Comecei a escrever muito de bobeira, brincando. O livro ficou do jeitinho que eu queria, preservando a identidade do blog, o que eu achava fundamental. Quando você vê o negócio pronto, vai ao lançamento numa livraria lotada, é muito legal! É a recompensa de todo trabalho e a confirmação de que está dando certo".
O mês de agosto tem um gostinho ainda mais especial este ano. No próximo dia 28, Fernanda celebra o primeiro ano de vida do herdeiro, Gabriel. A maternidade, porém, não é novidade. A loura divide com o tio a criação de Lucas, de 7 anos, filho de uma tia que morreu de câncer há sete anos.
"Gabriel, na verdade, é o meu caçula. Só foi a primeira gravidez. Ter dois em casa me traz o dobro de carinho, de cuidado, de amor. Ver a ligação entre eles é demais. A cumplicidade é total. Está sendo muito especial", derrete-se. Perto de completar 30 anos — ela faz aniversário em novembro —, Fernanda acredita que a idade proporcionou-lhe um grande amadurecimento. Sobre a separação, por exemplo, ela garante: não se considera traumatizada. "Não ficamos magoados um com o outro. Só quem tem a ganhar é Gabriel. E, agora que ele existe, tudo tem que ser por ele. Matheus tem passe livre para vê-lo quando quiser e fica com o filho de 15 em 15 dias".
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Redação iBahia
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