O desfecho da eleição para prefeito de Camamu e Pojuca será decidido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nas duas cidades, mais de 50% dos votos computados no dia 7 para candidatos ao cargo de prefeito foram considerados nulos. Estes votos foram dados a candidatos que tiveram os registros de candidaturas negados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) e aguardam julgamento final no TSE. Os ministros decidirão se mantém ou não o indeferimento das candidaturas. Há mais quatro cidades que podem ter a escolha para prefeito alterada por decisão no TSE: Cruz das Almas, Muquém do São Francisco, Salinas da Margarida e Amélia Rodrigues. Em Pojuca, 14.946 eleitores votaram em Antônio Jorge Nunes, o Dr. Toinho (PDT), dando a ele a vitória por 73,86% dos votos, que foram considerados anulados. A segunda colocada, Gerusa Laudano (PSD), foi a opção de 4.480 eleitores, menos da metade dos votos válidos. A cidade é o única do estado em que os eleitores votaram em urnas biométricas (através da impressão digital).
Nova eleiçãoNas cidades em que o tribunal invalidar a votação, uma nova eleição deve ser realizada entre 20 e 40 dias a partir da decisão da Justiça. Qualquer candidato pode participar do segundo pleito, excetuando os que foram indeferidos. Em outras cinco cidades da Bahia - Caatiba, Ibicaraí, Jitaúna, Santa Brígida e Elísio Medrado - os votos válidos não alcançaram 50%, mas, como os candidatos com votos sub judice não venceriam, não há risco de mudanças. Nesses municípios, os votos inválidos só são majoritários quando somados aos nulos e brancos, que são desconsiderados na conta. Sem eles, ficam abaixo de 50%. Matéria original do CorreioEleição para prefeito em Camamu e Pojuca será decidida pelo TSE
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