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Até o Baiano, Uelliton era titular absoluto do Rubro-negro |
De dois anos e meio pra cá, era o Vitória pisar em campo e Uelliton estava no bolo. Nos últimos dois jogos, uma nova realidade. “Até comentei com meus parceiros. Nunca mais sabia o que era banco. Uma sensação estranha”, fala o volante cotado para voltar a proteger a zaga do Leão sexta-feira, no duelo com o Goiás, no Serra Dourada, em Goiânia.Além de ‘comer’ banco, Vovô, como é chamado na Toca, viu Zé Luís e Rodrigo Mancha se fixarem de titulares. Outro duro golpe pra quem se acostumou a jogar mesmo quando retornava de lesão, como ocorreu após a final da Copa do Brasil do ano passado. Na ocasião, Uelliton ficou fora por quase dois meses devido a uma lesão muscular.Dessa vez, os 20 dias no departamento médico focado na recuperação de uma inflamação no joelho foram cruéis. Mas não teve como adiar: “eu ia visitar meu filho e na hora de subir as escadas pra vê-lo, era muita dor. Nem conseguia brincar com ele. Tive que parar. Teve até a hipótese de cirurgia, mas preferi evitar”, conta o volante, ao lembrar do filho Enzo, de seis meses.
Crônico - A dor diminuiu e devido à suspensão de Mancha vem a nova chance. Perfeito? Quase. “Queria voltar aos poucos”, esperava. Tem uma explicação. “ Minha vontade era pelo menos entrar nos últimos dois jogos. Mas se ele (Geninho) optar por mim, tô dentro. É um jogo nível de Série A”, diz motivado. Agora a ideia é iniciar o processo de recuperação da titularidade. “Perdi meu espaço, mas vou lutar pra recuperar. Quero voltar a ser aquele jogador guerreiro que marcou a torcida”, projeta. Na teoria, Neto Coruja disputa a vaga com Uelliton. Na prática é bem diferente. Semana passada, Neto, que tem um problema crônico no joelho, voltou a sentir dor e só treinou com o grupo uma vez, em atividade leve quinta-feira. Na segunda, ele trabalhou à parte na Toca enquanto os demais foram à praia de Armação melhorar o físico. Outra mudança é na direita. Nino, suspenso, dá lugar a Léo.