Barradão no centro das atenções do Brasil. Com 27 anos completados na segunda-feira, o estádio recebe hoje, às 20h50, um presentão de aniversário: Vitória e Cruzeiro se peitam com promessa de jogão pelo perfil agressivo de ambos e, principalmente, pelo que está em jogo.De olho no G-4, Rubro-negro recebe o Cruzeiro e tenta evitar festa do título no BarradãoTop 10: as melhores campanhas do Vitória no BrasileirãoAo Leão, obstinado na busca pela Libertadores, é vencer ou vencer para seguir na trilha traçada rumo à América. E mais: “Um triunfo sobre o Cruzeiro vai representar pro país inteiro o que é o Vitória”, entende o técnico Ney Franco, ciente do peso dos três pontos sobre o virtual campeão brasileiro de 2013.
A confirmação da conquista mineira pode acontecer hoje até com uma derrota do Cruzeiro, o que seria ideal para o rubro-negro, a dois pontos do G-4. Basta o Atlético-PR não vencer o Criciúma, no Heriberto Hulse. O confronto em Santa Catarina começa às 20h e, portanto, está programado para acabar antes do início do segundo tempo no Barradão. Mas as combinações que passam pelo pensamento rubro-negro são outras: tropeços de Botafogo e Goiás. “O jogo é especial porque temos uma possibilidade real de entrar no G-4. Logicamente depende de outros resultados”, foca Ney Franco.Aberto - Fora todas essas projeções na tabela, quem for ao Barradão vai ver um jogo franco. Enquanto o Cruzeiro tem o melhor ataque com 69 gols, o Leão é o terceiro, com 49. No 2º turno, momento da arrancada do Vitória, o confronto dos gols está 27 a 26.“Vai ser um jogo aberto. Vitória e Cruzeiro jogam da mesma maneira dentro e fora de casa. As duas equipes têm o DNA ofensivo. Acho que quem vier ao estádio, assistir pela tevê ou ouvir pelo rádio, vai ter a oportunidade de ver um grande jogo de futebol. O Cruzeiro já campeão e o Vitória com a possibilidade da Libertadores”, destaca Ney, encarregado de guiar o time à terceira melhor campanha do returno, com 28 pontos conquistados. No topo, outra vez a Raposa, com 31.Além de estratégia ofensiva, principal virtude do rubro-negro nessa campanha de recuperação no Brasileirão, a torcida verá em campo um time com sangue no olho. “Vai ser um jogo muito duro, muito disputado, vamos disputar cada bola como se fosse a última chance de entrar no G-4”, garante o treinador, mineiro de Vargem Alegre.Em meio à seriedade que a situação requisita, Ney Franco deixou pra descontrair na última resposta da entrevista. Mesmo com 10 anos de trabalho na base do Cruzeiro, o coração já está pintado de vermelho e preto em dois meses de Salvador. “Quando criança, torcia pro Mamoré. Depois, passei a torcer pro Ipatinga. Agora, estou liberado pra torcer pro time que trabalho”.
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