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BAHIA

Bebê baiano que aguardava por transplante morre em Minas Gerais

Pedrinho estava internado desde o seu segundo dia de vida, por conta da síndrome do intestino ultraencurtado

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09/08/2015 às 19:32 • Atualizada em 29/08/2022 às 7:42 - há XX semanas
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O bebê Pedro Gomes de Oliveira, mais conhecido como Pedrinho, faleceu neste domingo (09), no Hospital Felício Rocho, em Minas Gerais. O baiano estava internado desde o seu segundo dia de vida, por conta da síndrome do intestino ultraencurtado, rara malformação congênita que acomete de 2% a 3% dos recém-nascidos no Brasil.
"Descanso do Guerreiro Pedrinho ♡ Amigos, Jamais pensei em dar essa notícia, mas infelizmente nosso guerreiro nos deixou nesse mundo. Ele se libertou, do sofrimento, agulhas, dores, ultrasom e transfusão. Sua passagem na terra foi rápida, mas nos mostrou o quanto foi forte. Foi um bravo guerreiro!!! Ele mostrou, que pode mover céus e terras, que milhões de pessoas foram para as ruas com um único objetivo: Sua cura!! Muita das vezes, não queremos aceitar pq Deus o levou, logo agora que lutamos e conseguimos o resultado favorável. Mas os planos de Deus, as vezes não são os mesmos que os nossos. Nosso guerreiro dormiu as 14:45 pm do dia 09/08/2015 nos braços de sua mamãe. ☆☆ E como um guerreirinho lutou muito. É tão especial que não pode ficar neste mundo. ☆☆☆ Descansou ao lado do pai, livre de tudo isso, estará de longe olhando por nós! ! Vamos dar forças aos papais Nilto, Sueide e o irmãozinho Hugo que precisam de nós neste momento de dor. Vamos pedir ao papai do céu que conforte seus corações, que sejam fortes para continuar sua caminhada. Nosso fofucho foi e sempre será nosso caçula Pepeu ☆☆ Agradecemos as orações . Família Pedrinho está de luto !!". Entenda o casoCom apenas dois dias de vida, Pedrinho foi internado em um Centro de Tratamento Intensivo para cuidar de uma doença gravíssima, a síndrome do intestino curto. Baianos de Eunápolis, a família do pequeno passou por dificuldades para conseguir fazer um transplante de intestino para o bebê. O procedimento só poderia ser feito em Miami, nos Estados Unidos, e custa US$ 1 milhão - podendo chegar a mais de R$ 3 milhões. No mês passado, porém, uma decisão judicial decidiu que a União deveria pagar além do tratamento, home care, despesas da família e emissão dos passaportes com urgência, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A família já se preparava para viajar.

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